BLOGUIABERTO

Regista tudo aquilo que nos deixa de boca aberta...

junho 17, 2008
Oco


"These thoughts I must not think of
Dreams I cant make sense of
I need you to tell me its ok"


When Anger Shows, Editors


junho 30, 2007
Como diz que disse?

Declaro oficialmente inaugurada a rubrica "Como diz que disse?" que, embora sem frequência fixa, tem como objectivo dar a conhecer frases ou expressões ou mesmo pensamentos que considero como verdadeiras máximas...

Nesta primeira edição presenteio-vos com algumas pérolas de um dos meus escritores favoritos: Mr.Oscar Wilde

"If you want to tell people the truth, make them laugh, otherwise they'll kill you. "
"I am not young enough to know everything. "
"America is the only country that went from barbarism to decadence without civilization in between. "
"A vida é muito importante para ser levada a sério."
"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe."
"Há duas tragédias na vida: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, a outra a de os satisfazermos."
"A arte é a forma mais intensa de individualismo que o mundo já conheceu."

"Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde nasceu em Dublin em 16 de outubro de 1854. Foi dramaturgo, escritor e poeta, expoente da literatura inglesa durante o período vitoriano, sofreu enormes problemas pela sua exuberância, levando uma vida social bastante agitada e sendo caracterizado pelas suas atitudes extravagantes.
Foi o pai do movimento estético que apelava à beleza como forma de combater os horrores da revolução industrial.
A partir de 1892, o sucesso literário começa a ser acompanhado de uma vida cada vez mais mundana, as suas atitudes tornaram-se cada vez mais excêntricas.
Em 1895, após três julgamentos, foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por "cometer actos imorais com diversos rapazes".
Foi libertado em 1897 tendo ido viver para Paris sob pseudônimo Sebastian Melmoth. Morreu em 1900 em Paris.


Imagem retirada daqui

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junho 26, 2007
O Estado da Nação

Nas vésperas de Portugal presidir à União Europeia eis o nosso provável cartão de visita:

António de Oliveira Salazar, foi eleito num
programa da RTP , no 1º trimestre de 2007, o Maior Português de Sempre, destronando D. Afonso Henriques, Luis Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Marquês de Pombal, D. João II. Em França foi eleito Charles De Gaulle, em Inglaterra Winston Churchill e nos Estados Unidos Ronald Reagan. Facilmente enquadramos neste painel, esta figura mítica estandarte da democracia.
O nosso PM cansou-se das calúnias proferidas contra si num blog, desde 2005, e agora em 2007, já mesmo cansado, decidiu tomar medidas. Das duas uma: ou o PM vai branquear de vez o seu percurso académico ou perdeu uma boa oportunidade de ficar calado.
O país anda às voltas com a Ota. Os políticos decidem e descidem (será que existe???), a oposição critica e os ecologistas estão contra todas as propostas, apenas contra. Estudos e mais estudos, inclusive alguns patrocinados por um grupo de empresários, todos bons samaritanos, diga-se, a bem do país, e ...continuamos à deriva.
A flexisegurança está na moda. É um conceito bonito, é giro de dizer e faz-nos sonhar com a organização social e económica nórdicas: ena!ena!. E é eficaz: um dia acordamos e o desemprego, a má gestão do emprego, da legislação laboral, da formação, acumulados durante décadas, dão lugar a uma fantástica política que deixa todos felizes e nos coloca na crista da onda da modernidade. Isto tudo apesar de, segundo dados recentes da U.E., uma Ota por ano ser equivalente à aplicação das políticas de flexisegurança... Se uma Ota incomoda tanta gente, uma Ota e uma flexisegurança incomodarão muito mais...
A c.m.Lisboa caiu mas o ex-presidente recandidatou-se. Acompanham-no nesta corrida aos paços do concelho 9 ilustres adversários, ex-filiados, ex-ministros, enfim temos candidatos para todos os gostos.
A selecção de hoquei em patins não passou à meia-final (ao fim de umas décadas gloriosas), os sub-21 perderam, a selecção A não vai aos jogos olímpicos e o Figo não regressa ao Sporting.

E nem o Verão aparece para nos levar a banhos...

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maio 28, 2007
Muros

Não não vou falar do Muro de Berlim, nem do muro na fronteira EUA-México, nem do muro israelita. Não que não me apetecesse enxovalhar os seus responsáveis e chamar-lhes nomes mas fica para uma próxima oportunidade.
Os muros sobre os quais me apetece escrever são aqueles que criamos à nossa volta, os individuais.
Algumas pessoas têm caminhos abertos, perfeitamente sinalizados. Pessoas que, sem preconceitos ou receios, deixam, generosamente, os outros aproximar-se e invadir o seu "espaço vital". Pessoas que na sua sinceridade partilham o que gostam, o que não toleram, o que desejam, enfim, nos guiam em direcção a si mesmas.
Outras nunca permitem aproximações. Ficam fechadas nas suas ideias, hábitos e rotinas e nada parece importuná-las ou preocupá-las o suficiente para as fazer sair delas próprias e dos seus pensamentos e caminhar em direcção aos outros. Mantêm-se encerradas na segurança das suas muralhas, impenetráveis, impermeáveis a tudo o que as rodeia. Não arriscam amizades, amores, confianças...
Para chegarmos a estas pessoas, conhecê-las, temos de ultrapassar os muros que erguem em seu redor.

Nem sempre tenho vontade de escalar...

(Foto encontrada aqui)

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Ser ou Ter...

Nos meus dias chego à conclusão de que as pessoas cada vez mais se distinguem pelo ter e cada vez menos pelo ser.

Ter um emprego perfeito, guiar o carro perfeito, viver na casa perfeita, ter a família perfeita, as roupas perfeitas, as férias perfeitas, enfim...todos ambicionam uma vida digna de pink magazines, tudo amorfamente igual, sem traços de personalidade nem marcas individuais.

Hipocritamente poderia aqui dizer que não, que os bens materiais não fazem falta nenhuma, que vivemos bem com amor e uma cabana. Claro que se cabana tiver aquecimento central, ligação banda larga e banheira de hidromassagem, tanto melhor!

O pior é que a maioria de nós não considera os bens materiais como meros factores de comodidade e produtos da própria existência humana mas sim como um fim a atingir, um objectivo de vida. Não ter um telemóvel topo de gama, não ter os ténis da moda, não frequentar os locais mais in, excluem qualquer um da dita "normalidade" E..vai daí surgem sentimentos de decepção e frustração que fazem com que muitos mergulhem num pessimismo crónico pois a verdade é que nem todos vivemos num mundo de fantasia e glamour mas antes na realidade de um emprego com altos e baixos, na crueldade de injustiças diárias, convivendo com desigualdades cada vez mais acentuadas. Um mundo dividido entre a falta e o desperdício.
E é neste mundo que cada vez mais é importante o ser...ser tolerante, ser consciente, ser crítico, ser dotado de ética, ser informado, ser preocupado, ser altruísta...ser humano.

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maio 11, 2007
"O genuino espírito da penitência"


Não consigo compreender o acto de peregrinação.
Acho mesmo que os peregrinos fazem parte de uma espécie diferente de seres humanos. Não critico as opções religiosas de cada um mas causa-me alguma estranheza e estupefacção a opção consciente pelo sacrifício.
Como o próprio site do Santuário de Fátima nos explica, "Nos tempos que decorrem, carregados de materialismo e comodismo, corre-se o risco de perder o genuíno espírito de penitência" o peregrino é um penitente e, anualmente, Fátima recebe mais de 5 milhões de penitentes.
Pessoas que encaram este caminho como o da expiação dos seus pecados e recorrem a esta prática em busca do milagre ou em reconhecimento do mesmo, ou até para pagar promessas que em sua opinião, estão dependentes de qualquer intervenção divina. E tudo isto a troco de sofrimento voluntário.
Entendo que algumas dessas pessoas, que seguem convictamente todos princípios da religião - que muitas vezes substitui outros aspectos menos positivos das suas vidas - encarem isto como uma obrigação para com a sua igreja mas, no entanto, não creio que todos os peregrinos estejam nesta categoria.
As pessoas que normalmente não entram numa igreja nem professam a doutrina da igreja católica mas que, anualmente, embarcam nestas penitências. Pessoas que no seu dia-a-dia agem exactamente ao contrário dos mandamentos da igreja mas que fazem, em nome da fé, uma busca de um não sei quê que lhes dê felicidade ou melhore as suas condições de vida.

Pessoalmente encaro as vitórias pessoais como o resultado do esforço, da vontade e do empenho, de uma conjugação de factores que poderão ou não favorecer a vida de cada indivíduo, que emprega em cada minuto da sua vida toda a sua energia em busca de melhorar constantemente, esses são os verdadeiros milagres.








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dezembro 16, 2006
M


Ai as saudades que eu tenho de andar de Metro...

Lia muito mais - mesmo a distância não sendo assim tão grande, sempre dava para ler umas páginas - misturava-me e observava.

dezembro 05, 2006
Há 16 dias!!!!